quinta-feira, 29 de agosto de 2013

NÃO MORRI POR ISSO

"Eu joguei videogame onde tinha que matar pessoas.

Eu comi Coca-Cola e tomei salgadinho no café da manhã. Eu já fiquei dias na frente do computador, cuidando da vida dos outros no Orkut. Tive meu primeiro celular aos oito anos, e minha primeira namorada aos 18. Eu tinha medo de falar com as pessoas aos 13.

Eu preferia ficar em casa jogando videogame ou assistindo anime ao invés de ir ao litoral com a família. É, eu paguei 2 mil reais num smartphone, e pagaria de novo se precisasse.

Eu preferia shoppings se tivesse que sair de casa. Gostei de músicas que não faziam sentido nenhum pra mim. Tirei sarro de muita gente, adorava praticar bullying com gordos, negros, magros, estranhos e retardados, e eventualmente era vítima também, por ser gordo. Já curei doença me consultando com Dr. Google.

Já li a Veja, o Estadão, assisti aulas de Olavo de Carvalho, já ouvi funk, já fumei maconha e já me relacionei com pessoas do mesmo sexo. Já votei no PSDB, já fui fã de outro país e rechacei a minha própria nação.

Já xinguei meus pais, já menti, já enganei. Já assisti BBB e A Fazenda, e Casa dos Artistas antes disso.

Já fiz tudo que hoje as pessoas criticam. E tou vivo."

terça-feira, 20 de agosto de 2013

segunda-feira, 19 de agosto de 2013

We're still alive


Exatamente, nós ainda estamos vivos, ou o que quer que isso signifique em Português.

Como assim, "nós"? Nós, ora, Jurema, Noronha e eu. Escrevemos aqui, sabia? E inclusive, estamos preparando um incrível relato de nossa ausência, e olha que é um parto fazer o Noronha trabalhar em equipe.

Ficamos umas semanas fora porque resolvemos partir numa jornada (Pokémon) mística, cada um procurando uma coisa. Jurema, procurando seu verdadeiro ser interior, eu procurando Pokémons, e o Noronha procurando o caminho de volta. Foi um longo, difícil e doloroso percurso, mas cada qual conseguiu aquilo que queria; Voltamos mais sábios, fortes e cientes de nosso dever para com Deus e os homens. Quer dizer, talvez dois de nós, somente. O terceiro continua a insistir que perdeu seu isqueiro durante a viagem.

Enfim, apenas para dizer que, ainda estamos aqui, vivos. E vai uma foto do meu objetivo alcançado, o bicho grudou na lente da câmera.