quarta-feira, 23 de setembro de 2015

Meu eu em mim e fora de

Tempestade interna
sorriso no rosto...

Nó na garganta
a fala é mansa...

Não por não
Um SIM com convicção...

Noite em mim
luz a outrem...

Alma em frangalhos
peitoral trabalhado...

Sonho distante
sonho realizado...

Meu quarto,

 meu refúgio,
mas é da vida que acontece e que me consome... 
que logo consumo!

segunda-feira, 14 de setembro de 2015

O QUANDO triste que já é

Quando não houver mais nenhuma música
não estranhe os rostos tristes...

Quando todas poesias se perderem
e as borboletas voarem 
não se assuste com a falta de sensibilidade...

Quando todo pensamento for censurado
a beleza artificial se sobrepor
adapte-se ao vazio...

Quando o sonho for apenas um sonho
a ideia perdida no mundo das idéias
Muito prazer! Eu sou a INERCIA.

Quando o sorriso de uma criança não tocar sua alma
e suas singelas e curiosas perguntas forem impertinentes
Muito prazer! Eu sou a Correria do Dia-Dia.

Quando o amor for apenas a necessidade da troca
pouco se doa e muito se espera
Muito prazer! Quem sou eu?...

sexta-feira, 11 de setembro de 2015



A cada vida
Pude viver o hoje sem o ontem
vive sem o amanhã
não havia nada além de hoje.
a vida por sim
ignorado o não.
Minha vida de cada vida
vivida por mim e, 
ninguém mais
Chopin em meus ouvidos
sonhos que saltam a cerca,
sonho de cada vida
uma vida de sonhos
minhas frases sem conexão
a cada vida de sim
horizontes diversos
termino minha vida de hoje sem saber e
ignorando o não
A cada vida!


Meu livro
minha próxima página
a cada frase uma luz que se acende,
uma nova rua,
o desconhecido,
o que me reserva a próxima página?
Hábito do sozinho?!!
Mas há tantas palavras
como sozinho?
Meu livro
minhas infinitas páginas
posso classificá-las
sendo infinitas?
Meu livro
e todas as páginas.