sábado, 29 de junho de 2013

Saber!
Sabes que sei
e diz não saber
sabe o que sabe
E diz não saber
sabe sem saber
e diz não saber
sabe de tudo e nada
e diz não saber
sabes de mim sem mim
sei de você com você 
e ambos dizemos não saber de nada!

E a Jurema veio!

Pois é, mileanos sem postar nada, vida difícil e corrida, e só o mano Paulo atualizando por aqui...então convidei dois amigos para nos ajudar a tornar isso aqui ainda mais divertido pra todo mundo!
Ah, claro: Jurema,  que é uma das surpresas, vai usar minha conta para postagem. Por quê? Porque queremos assim. Simples.

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Oi! Sou a Jurema e sou bocuda. Então melhor não encher o saco quando eu passar a falar de Crepúsculo (Ed Cullen, lindo *_ *) e de como eu amo essa saga.

A bem da verdade, eu gosto tanto de ler quanto o Jefferson, a diferença é que  ele lê para se divertir, e eu me divirto lendo. São coisas diferentes.

Tive um outro projeto junto com o Irônica Literatura (site do Jeff , e ele odeia ser chamado assim), chamado Red Category, mas não deu certo por falta de divulgação. Como o Livre Literatura está melhor consolidado, resolvi chupar (nessa matéria o Noronha me dá nota dez, heh...) a estrutura da galera e me aboletar por aqui mesmo. Afinal, se é para escrever e falar de tudo, então estou em casa nessa porra <3

Minha intenção quando comecei a falar de literatura (com "l" minúsculo, muito gay escrever "Literatura" ao invés de "literatura") foi a de levar a coisa pro lado do leitor. Eu não me importo com escolas literárias e nem esquento a periquita com qual linha ideológica seguiu tal autor. Mesmo porquê, pra mim, tudo aquilo que dizem que os autores quiseram dizer, na verdade não passa de encheção de linguiça. E disso eu já estou muito bem servida, obrigada. De modo que eu prefiro falar francamente, e não tentando dar aula. Falar como leitora, para leitores.

E eu também escrevo alguns contos! Principalmente eróticos, que uso com o Noronha, quem sabe um dia não posto um ou outro curtinho por aqui? * _ *

E é isso. Essa sou eu. Vou usar sempre essa cor de fonte para me diferenciar do Jefferson. Ah, e como nos conhecemos? Essa história fica pra depois ;)

Um vai tomar no cu, e um beijo pra mamãe e pro papai.

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Aqui é o Jefferson.

Jurema, Livre Literatura, Livre Literatura, Jurema. Devidamente apresentadas.

Em breve, a apresentação do segundo colaborador do site. E eu sempre usarei verde em minhas postagens, me diferenciando da Jurema. E não, espero que ela NÃO conte como nos conhecemos.




quinta-feira, 27 de junho de 2013

As cores explicariam a situação, mas o tempo está tão cinza e a chuva cai sem timidez, esperarei o sol do amanhã na esperança de cores!

quarta-feira, 26 de junho de 2013

Somos tão errantes, por vezes pré potentes, e ainda há pessoas neste mundo que acredita ser melhor que outras. O erro, o engano, a frustração, o choro, está para todos e, classe social alguma impede tais acontecimento, o que por sua vez é o equilíbrio do ser humano, vivemos todo tipo de emoção, cada qual com sua intensidade, mas nunca seremos melhor nem pior do que ninguém, você continuará julgando, enaltecendo alguns, se colocando abaixo de outros, mas a única certeza que temos é que ninguém escapará da morte e esta por sua vez prova que todos nós somos iguais, jamais conquistaremos a imortalidade. Respeite o próximo, respeite quem você é, respeite a vida, respeite os animais, respeite a natureza... Agradeça todos os dias pela dádiva de viver e aproveite ao máximo, pois a eternidade aqui não se encontra!
Nem tudo é entregue de mão beijada, as luzes se acendem conforme você avança, cabe somente a você o próximo passo.

sábado, 22 de junho de 2013

BRASIL:
Protestos ou manifestos:
Há pessoas desprovidas de inteligência que pensam que manifestos é coisa de vândalos e que nossos governantes deveriam botar o exército nas ruas,
Há pessoas que têm conhecimento de que manifestos são legais no Brasil, afinal viva a democracia, porém se sobressaem com vandalismos e a ideia toda vai pelo ralo,
Há pessoas inteligentes o suficiente e sabe como se manifestar pela causa, porém sofrem repressão pela polícia que por sua vez não consegue separar vândalos de ativistas,
Há pessoas que nem sabem o que está acontecendo vê todos pela tv e lá vai participar pensando que é carnaval,
Há pessoas que dizem que depredação é valida, pois depredaram nosso intelecto quando diversos estádios construíram sem saber se era o que queríamos,
Enfim, assim seguimos no Brasil com direitos a: manifestar, votar, casar-se com pessoas do mesmo sexo, ir e vir, expressão, entre muitos outros, porém não sabemos usá-los, e nossos deveres? São atropelados por acharmos que sabemos de nossos direitos.
Nós povos brasileiros estamos caminhando sim para uma mudança, mas precisamos preparar nossa massa cinzenta para que essa mudança seja pra melhor!
Manifeste-se, mas saiba o que está fazendo!

sexta-feira, 21 de junho de 2013

O pior inteligente é aquele que sabe do caminho a ser percorrido, mas espera mudanças climáticas para que o vento o leve onde é preciso, o que por sua vez coloca sua inteligência em questão.

segunda-feira, 17 de junho de 2013

sexta-feira, 14 de junho de 2013

TODOS OS SENTIDOS E NENHUM

Que a curva encontre sua reta
a cratera caia em um buraco...
que a lua com sua própria luz escureça o sol
e a noite seja tão clara que cause brilho nos desfavorecidos de beleza...
E o mais importante...
que você seja tão inteligente quanto um feto!
DESEJO

Quando sorrir desejo que seja com o coração não apenas com seus músculos faciais,
Quando brincar que seja como uma criança cheia de felicidade nunca apenas pelo ato,
Quando apreciar as águas do mar que seja sem pressa e com verdade, 
Quando disser que ama alguém diga com os olhos fixos no dela,
Quando ler um livro crie a cena,
Quando chorar deixe a alma falar,
Quando uma boa ideia surgir deixe o pensamento fluir,
Tenha prazer no amor e busque a essência da vida...
viva todos os sentimentos com todas intensidades possíveis, no amanhã não sabes se terás oportunidades!
O ato de omitir é tão diferente de ocultar que chega a quase ser uma mentira!

NOTA DO AUTOR: sono master

quinta-feira, 13 de junho de 2013

domingo, 9 de junho de 2013

Viva ao conformismo e sorrisos preparados, diga não a imposição, a luta por um ideal, a melhoria ao coletivo...
Desculpa povo BRASILEIRO já fazemos isso a muito tempo neh?!!não há nada de novo em minha idéia.
Vou pensar em algo mais dinâmico e já volto.
Algumas vezes preciso ler algumas coisas, assistir outras, conversar com outros, mas na maioria das vezes olho pra dentro de mim e descubro muito mais! Esplore seu EU, este é somente SEU!

sábado, 8 de junho de 2013

A ilha





Foi no trigésimo terceiro mês do reinado de Alguém, no ano de Nosso Senhor que não quero lembrar agora, que os homens se rebelaram. Armados dos mais contundentes argumentos, eles resolveram marchar rumo ao céu, dispostos a dar um fim àquela situação.

Chegaram. São Pedro:

-  O que querem irmãos?

A porta voz:

-  Senhor São Pedro, viemos por essa comitiva pleitear uma audiência com Deus.

-  Como isso? Estão pensando que é assim é? Ele está em horário de almoço, e a não ser que seja um assunto de suma importância, não estou autorizado a liberar-lhes a passagem. Sobre o que se trata a audiência?

- Viemos reclamar contra as mulheres!

O santo puxou um ramal direto, pensou duas palavras e depois disse:

-  Entrem irmãos! Final do corredor, segunda porta à esquerda.

A comitiva rapidamente chegou ao escritório. Ele mesmo, de bermuda e chinelo, foi quem lhes abriu a porta.
-  Entrem, entrem. Almoço? Tem para todos aqui.

Sobre a mesa divinal havia uma taça de vinho e um pão simples; Os visitantes se acomodaram e recusaram o convite e o café, e finalmente disseram:

-    Senhor, viemos reclamar da sua invenção mais cruel, pérfida e desumana: A mulher!

-    Poxa, vocês não gostaram...?

- Não é questão disso, Senhor. Gostamos quando elas nos abraçam, gostamos de suas insinuações, e olhares e indiretas, e seus beijos, e seus cabelos roçando em nosso rosto, e de sua pele em nossa pele. A questão, ó Lorde do Universo, é que o Senhor inseriu um evento malévolo na já destrutiva
programação delas.

- Ah, é isso... Aquela parte do código...

- Exatamente, Pai. Por que diabos...

- Epa! Olha lá, hein! Bel estava no cafofo dele e não teve nada com isso!

- Cafofo que, por sinal, Deus, é vermelho também...

- Mas, poxa vida, vocês reclamam demais! Sabem quanto tempo levei para escrever aquela parte da programação?

- Provavelmente muito tempo, Senhor, posto que se não fosse esse detalhe, as mulheres não seriam tão complicadas como são hoje... e isso explica muita coisa...

- Mas foi tudo tão bem planejado...

- Senhor, não estamos dizendo que não foi, e sim que o funcionamento do homem não é compatível com essa... Peculiaridade feminina. É só chegar esse período que começam as tormentas! Tempestades, tsunamis, terremotos... Se as olharmos de  de uma forma "diferente", com a força de cem diabos
("Epa...!"), elas destroem a casa, espantam os animais, assustam as crianças e aterrorizam os maridos, namorados, o que for! Até as almas penadas fogem de uma mulher nesse período! E nos xingam, e esbravejam, e dizem que seríamos nada sem elas, e quando começamos a querer acreditar no que dizem, desabam a chorar, como se nós fôssemos os culpados pela hecatombe que causaram! E
quando vamos consolá-las, voltam com o demo ("Mas deixem o pobre Bel...") nos couros, nos chamam imaturos e idiotas, e botam-nos a dormir no sofá, e exaltam os cachorros a nós, isso quando os cachorros milagrosamente conseguem sobreviver ao ataque psicótico delas. Fora as agressões físicas... O Matias, onde está o Matias, ah, aqui está ele, o Matias, Senhor, teve aquilo amputado...

- Aquilo o quê...?!

- Não Senhor, acalme-se, ele teve só o dedinho da mão amputado porque havia se esquecido de cortar a unha por três anos...

- Pense pelo lado bom, já pode comandar a Capital...

- Qual Capital, Senhor? Ele mal manda na própria casa! E é por isso, Mestre, que viemos pedir então, a retirada justa e automática de todas as mulheres para uma ilha durante essa problemática fase.

- Precisam ser tão radicais assim? Isso é um absurdo!

- Nós já tentamos de tudo, Pai. Já nos escondemos em abrigos subterrâneos (elas nos acharam), já fugimos para as montanhas (foram destruídas), já nos trancamos no cafofo (elas nos expulsaram a todos, incluindo o Bel), já tentamos fugir de avião (disfarçaram-se de pilotos), já nos disfarçamos de
mulher (nos fizeram engolir as calcinhas uns dos outros), tentamos nos camuflar na floresta (quase fomos queimados junto com ela)... Acredite, só nos faltou testar isso. Por isso viemos pedir sua Divina ajuda.

- Mas que história é essa? Isso é loucura! Crie-os com suas chatices também.

- Mas nem por isso as expulsamos de casa ou as fazemos dormir no sofá! Pense bem, Pai: Quando chegamos daquela partida de futebol marota, todos suados e cansados, elas obrigam-nos a dormir no quintal de casa, e ainda por cima, nos obrigam a tomar banho! Será que elas não entendem que gostamos dessa exposição olfativa de testosterona pura? Então, se as incomodamos com nossas
chatices e somos isolados por elas, nada mais justo de que o contrário também ocorra... Senhor.

- Ai meu Jesus...

- Me chamou Pai? - um jovem careca entrou no gabinete divino.

- Não, filho, eu não o chamei, mas... O que diabos você fez no seu cabelo?

- Nossa Senhora, viu pai! O senhor também? Precisamos mudar esse conceito de “Jesus- branquelo – cabeludo - olho - azul – transforma -água-em-vinho”... Talvez tenhamos de voltar à Terra para dar umas aulas aos humanos...apesar de que mamãe disse que eles pintam meu olho claro para
combinar com o xale que deram à ela nas imagens...- e saiu.

- Ahn... Deus...? - timidamente inquiriu a porta voz.

- Ah, claro... Acho que o pedido de vocês, apesar de inusitado e absurdo, é válido, ao menos como uma experiência. Vocês serão atendidos. Mas lembrem-se: Tudo começará a partir do mês que vem, e não vou atender nenhum marmanjo que venha reclamar de saudade da esposa depois.

-    Obrigado, Senhor! Agora podemos desfrutar de um período de paz! Homens! – falou a porta voz – A guerra acabou!

E saíram cantarolando céu afora.

Nesse meio tempo, os homens mudaram. Não mais reclamaram pelas expulsões na base da vassourada, nem chamaram as mulheres de velhas caducas, tampouco ligaram de ter de dividir a casinha do cachorro. Muito pelo contrário, passaram a declamar a poesia existente no ato de se passar a noite fora
de casa, exposto às intempéries tendo apenas um cão como companhia; Exaltaram a coragem de suas esposas, ao desafiar uma força destrutiva como um tornado colocando-a fora de seus domínios; Entoaram cânticos de glória e alegria por tão maravilhosa recompensa terem recebido por ficarem bêbados; Abraçaram-se e cheiraram-se, compartilhando do odor viril e másculo que provinha de seus suores. Enfim, comungaram do prato da macheza e da testosterona.
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Foi no trigésimo quarto mês do reinado de Alguém, no ano de Nosso Senhor, de que não me recordo agora, que uma nova e potentíssima revolta surgiu.

Armado dos melhores e mais contundentes argumentos, o grupo dirigiu-se ao céu, disposto a dar fim àquela situação.

São Pedro, ao ver a ensandecida turba tremer o Paraíso, imediatamente abriu-lhe passagem.

-  Por aqui, por aqui...

-  Deus! – berrou a porta voz – Por que queres nos prejudicar? Que mal ou ofensa fizemos? Há dias que nossas ovelhas estão sem forragem, nossos cães ladram de tédio e nossas unhas estão a encravar! Onde diabos estão os nossos maridos?

-  Epa! Deixem o Bel fora disso! - uma mulher simples apareceu à porta –Além do mais, vocês não vão querer saber para onde eu os enviei.