sexta-feira, 1 de maio de 2015

Azul

Olá, jovens. Como foi o começo de ano pra vocês?

O meu foi divertido. Muita música, muito espaço, algumas descobertas sexuais não tão surpreendentes assim, uma guitarra (que ainda não faz música) e bastante analgésico.

E a vida que segue. Segundo as últimas notícias, a New Horizons está perto de Plutão e isso me anima. Acompanho esse treco desde que lançaram há uns anos, e agora finalmente terei fotos do planeta anão (eu ainda acho que sacanearam o coitado). Obrigado, Nasa, e da próxima vez, tentem construir uma sonda mais rápida. Ou arrastem o planeta pra perto de nós. Tanto faz.

Sobre arrastar coisas, comecei a política do "arrastar a leveza". Não é trazê-la sutilmente, é arrastá-la mesmo, a todo custo. É obrigar a leveza de espírito a estar com você de qualquer maneira. Quase como guerrear para ter paz. Aviso quando tiver algum resultado.

Aliás, "resultado" é uma bela palavra. Há algumas semanas, obtive um, fruto de um tempo de angústia e muito sofrimento (merecido, talvez?). Me pediram desculpas por uma sacanagem. Sério! Deve ter uma série de posts aqui ("Fossa") que dá uma explicação razoável. De qualquer maneira, aconteceu. Eu sei que foi mais para convencer as paredes do quarto e dormir tranquilamente do que para realmente obter meu perdão, porém não me importo. Desde então, venho pensando sobre pedir desculpas e reconhecer meus próprios erros. Mas aí lembro que não preciso convencer parede alguma, porque estou bem comigo mesmo. E a parte boa de se reconhecer um cretino é não precisar se desculpar por aí.

Sim, o parágrafo anterior contradiz o quarto bloco de linhas. 

Vocês não querem realmente que eu me desculpe, não é?

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